segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Você tem sido chamado de “rebelde”, “perturbador” e “inimigo da obra”?

A paz tem um preço, a paz exige certas circunstâncias, a paz não pode coexistir com a injustiça. Silenciar diante do erro não é ser pacífico, é agir com covardia. Ser um incômodo, uma pedra no sapato dos maus em nome do evangelho é uma grande honra. Desonroso mesmo é ser um bajulador sem caráter, omisso diante da ação dos perversos. Todos os verdadeiros profetas do passado foram desprezados e malquistos, tidos como “perturbadores” e “inimigos” do reino, quando de fato só estavam defendendo a vontade de Deus contra os desvios praticados. 

Jesus foi o rei dos perturbadores da ordem pública e religiosa, o agitador-mor de todos os tempos. Ele chamou religiosos do alto escalão de filhos do diabo, chicoteou oportunistas da fé, enfrentou com autoridade pretensos guardadores da lei, fez alvoroço onde só havia quietude. Amou a injustos e a injustiçados, porém reservou uma ira santa aos que se diziam justos mas não eram. Trouxe espada, não trouxe paz. A paz está condicionada à justiça.



Não há problema em ser um “rebelde” aos olhos do homem, desde que você seja obediente à Palavra de Deus. Mas, se você quiser ser popular na sua igreja, basta fechar os olhos a tudo de errado que você ver. Agindo assim, você ganhará muitos amigos na terra, mas uma forte inimizade no céu. Não negocie as verdades do evangelho por um cargo ou ministério: um dia você terá de prestar contas a Deus pelos talentos que você enterrou.

“Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós”. (Mateus 5:10-12)